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JORNALISMO POLICIAL


Na década de 90, o embrionário “Aqui Agora” exibido pelo SBT, alavancou o jornalismo policial. O programa de cunho popular, foi palco para personagens marcantes como o repórter Gil Gomes, conhecido pelo visual arrojado, voz grave e gestos que caíram no gosto do público. Com o fim da atração em 1997, logo fez surgir outros programas do gênero.

Nosso entrevistado é formado em jornalismo pelo Centro Universitário Mauricio de Nassau. No decorrer de sua carreira, passou pelas rádios Recifenses: Transamérica e Jornal do Commercio. Atualmente está no comando do “Brasil Urgente/PE”, na Rede Tribuna (canal 4 no Recife). No “Na Minha Opinião”, a análise de Moab Augusto sobre jornalismo policial.


BLOG: Existe diferenças entre Jornalismo investigativo e policial?


MOAB AUGUSTO: O jornalismo investigativo não está necessariamente ligado ao jornalismo policial. Na prática tem a função de investigar para esclarecer fatos de interesse da sociedade. Considero que o jornalismo policial é uma das áreas do jornalismo investigativo.


BLOG: Quando falamos em jornalismo Policial a metodologia de ensino das universidades deixam a desejar?


MOAB AUGUSTO: Talvez as instituições não sintam a necessidade de incluí-lo nas grades curriculares. Porém, considero que seria importante incluir jornalismo investigativo como disciplina.


BLOG: A existência desse gênero deve-se a violência que é notícia ou a audiência pede isso?


MOAB AUGUSTO: Audiência é consequência. O surgimento de tantos programas com o perfil é uma necessidade social.


BLOG: Em geral, as linhas editoriais trazem um questionamento sobre as seguranças públicas ou mostra a violência pela violência?


MOAB AUGUSTO: Depende da linha editorial de cada emissora. Nesse caso, posso falar pelo o que me proponho a fazer. A eficiência do combate à criminalidade é um dos maiores clamores da população brasileira.


BLOG: O jornalismo policial tende a ser apelativo?


MOAB AUGUSTO: Sim. Porém, depende da linha editorial.


BLOG: A polícia é a principal fonte?


MOAB AUGUSTO: Sim. Mas, informações de fatos criminosos nem sempre chegam as redações pela polícia. É importante que exista um bom relacionamento entre os jornalistas e os agentes da segurança pública.


BLOG: As classes sociais altas consomem este produto?


MOAB AUGUSTO: Acredito que sim. Porém, com menos frequência do que as classes mais baixas.


BLOG: Na sua opinião a mídia influencia na formação de estereótipos?


MOAB AUGUSTO: Na minha opinião a mídia é uma indústria de cultura e comportamento. Se deixar influenciar depende da formação intelectual de cada indivíduo.


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